Troca da administração do Hospital de Alvorada gera protestos e transtorno à população de Alvorada

Seja bem-vindo
Porto Alegre,29/04/2024

  • A +
  • A -

Troca da administração do Hospital de Alvorada gera protestos e transtorno à população de Alvorada

Os antigos funcionários do Hospital de Alvorada fazem protesto desde a madrugada desta segunda-feira após o fim do contrato do Estado com a Fundação Universitária de Cardiologia

Correio do Povo
Troca da administração do Hospital de Alvorada gera protestos e transtorno à população de Alvorada Uma nova mediação está marcada para a próxima quinta-feira, às 14 horas, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, na capital | Foto: Arlindo Ritter / Sindisaúde-RS / CP
Publicidade

Os antigos funcionários do Hospital de Alvorada  fazem protesto desde a madrugada desta segunda-feira após o fim do contrato do Estado com a Fundação Universitária de Cardiologia. Os trabalhadores foram desligados sem o recebimento da rescisão.Hoje, os serviços de saúde foram assumidos pela Associação Beneficente João Paulo II, com equipe própria.

Em razão da mudança na gestão, somente casos de urgência e emergência estão sendo atendidos. Equipes do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-RS) e Secretaria Estadual da Saúde estiveram na instituição para avaliar o atendimento dos pacientes e as condições de trabalho dos profissionais que atua na instituição. Já o presidente do Sindisaúde-RS, Júlio Jesien, disse que até semana passada havia 35 profissionais da saúde atuando no hospital, destes, 22 eram da área da enfermagem.

“Todos foram desligados na quinta-feira, mas a nossa orientação era de que eles cumprissem os atendimentos até o último minuto, visando dar assistência à população. Nesta segunda-feira havia apenas um enfermeiro e seis técnicos para realizar os atendimentos. Ou seja, a nova gestão assumiu de forma precária. Casos leves, considerados verde e azul, não estão sendo atendidos. Apenas aqueles com alerta laranja e vermelho”, disse Jesien.

Desligada do hospital de Alvorada, uma técnica de enfermagem que não quis se identificar, conta que está desesperada por não saber quando vai receber pelo tempo em que trabalhou no local. “Isso é um desrespeito com o profissional da saúde que se doa diariamente zelando pela saúde do outro. Temos um compromisso com a vida e quem se compromete conosco, com a nossa família? Precisamos de uma resposta digna e do que é nosso por direito.”

Ainda, de acordo com o presidente do sindicato, existe a preocupação com outros 200 trabalhadores do Hospital de Viamão diante do fechamento de dois serviços importantes. “Precisamos de uma solução. Queremos a Secretaria Estadual da Saúde construa uma alternativa viável para todos os trabalhadores. A situação está crítica.”

Uma nova mediação está marcada para a próxima quinta-feira, às 14 horas, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4). A direção da Associação Beneficente João Paulo II não foi localizada para comentar sobre o assunto. A Fundação Universitária de Cardiologia e a secretaria Estadual da Saúde ainda não se manifestaram.

Publicidade



COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.